Algo pesado,
Sinto-me perdida,
Tenho sonhado,
E estou arrependida.
Tudo se apodera de mim,
Menos alegria,
Tudo menos o fim,
E a vontade de perder a magia.
O dia em que te peguei a mão,
E te olhei ,
Queria dizer não,
Mas nunca me esquecerei.
Olhei e adormeci,
Não queria acreditar,
Que aquilo que vivi,
Estava a acabar.
Lembro o dia.
Tudo chorava,
Ninguém me ouvia,
E por dentro eu gritava.
Sentada na calçada,
Desesperava,
Era como uma pancada,
Da qual não acordava.
Peguei na tua mão,
Um beijo te dei,
Fechei o caixão,
E um grito lançei.
E no dia em que os teus olhos fechei,
Pensei que tudo acabara.
Na tua mão peguei ,
E a minha fotografia la deixara.
Nada agora faz sentido,
Lembro com saudade,
Não está tudo perdido,
Já sei a verdade.
No dia em que te peguei na mão, toquei na tua testa fria e te beijei
Não contive as lágrimas, fechei os olhos e disse:
“Adeus Pai, desculpa se te magoei”
sábado, 10 de abril de 2010
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