sábado, 10 de abril de 2010

Liberdade

Podia dizer tanto
Mas não digo
Pois fico num pranto
Que é já antigo.

Passo à frente
A rua olha-me
Vejo gente
E a chuva molha-me.

Vejo uma montra
E nela, o meu reflexo
E eis que encontra
Aquilo que é complexo.

Nas ruas da amargura
Continuo o meu caminho
Encontro ternura
E saio um bocadinho.

Com toda a garra,
Espreito lá fora
E eis que já não me amarra
Nesta vida já não mora!

Canta!
Fá-lo como se não houvesse amanhã.
Chora!
E lava os olhos de manhã.

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