sábado, 10 de abril de 2010

Até um dia

Talvez um dia,
Talvez uma hora,
Quanto tempo demoraria,
Até te ires embora.

Até que partiste,
E um rasto deixaste,
Deixa-me triste,
Porque rumaste?

Desde esse dia,
Algo ficou,
Será que queria?
Será que marcou?

Marcou...
Doeu...
Ficou...
Ardeu...

Não quero sofrer,
Com tanto que já passei,
Mas não vai acontecer,
Portanto me conformarei.

Fazes-me querer voltar,
Aos tempos em que tudo era belo,
E encontrar,
Tudo o que é singelo.

Sinto saudade,
Daquela altura,
Em que tudo era verdade,
E existia ternura.

Os tempos de criança...
Queria só mais um pouquinho,
Daquelas brincadeiras,
E também do carinho.


É dificil imaginar,
Uma vida sem ti,
Não há que desanimar,
Pois à tormenta resisti.

Mas, a todo o momento,
A memória prevalece,
Olho para o firmamento,,
E nada se esquece.

Nunca te esquecerei,
Estarás para sempre comigo,
E lembrarei,
Tudo aquilo que fiz contigo.

E, quando no teu leito,
A mão te agarrei,
Foi com respeito,
Que algo encerrei.

Até um dia.

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