Noite vagabunda!
Que tristeza me trazes,
Onde a lágrima abunda,
E que mal me fazes!
Quero esquecer,
Não!
Quero vencer,
A dor em vão.
Para sempre ficará,
O que quero lembrar,
E nunca desaparecerá,
O amor que sempre tive p’ra te dar.
Felicidade de criança,
Eras o meu amigo,
Deste-me esperança,
E queria sempre ficar contigo.
Música para os meus ouvidos,
Era saber que estavas por perto,
Nem queria amigos,
Sabendo que tu estavas certo.
Eras como melodia,
A qual tantas vezes ignorava,
Eras a alegria,
Em que tanto pensava.
E, sem me aperceber,
Já não há alegria,
Culpa de querer,
Sempre o que não queria.
Tanto mal que fiz,
Tanto quis mudar,
Mas nada me diz,
Que o dia iria chegar.
Longe do mundo,
Longe de ti,
E, lá no fundo,
Parece que toda a vida menti.
Sempre te apoiei,
Mesmo quando não pareceu,
Quase que te amarrei,
E por pouco não me enlouqueceu.
Longe do mundo,
Longe de tudo,
Queria apenas um segundo,
Nem que fosse mudo.
Longe do mundo,
Longe do fim,
Este sentimento profundo,
Apoderou-se de mim.
Para ti, meu Pai
sábado, 10 de abril de 2010
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