sábado, 10 de abril de 2010

(Des)encontros

Porque te quero,
Porque te desejo,
Porque todas as vezes que penso,
É para trás que anseio voltar.

És o arco-iris que num dia de chuva,
Aparece sem aviso,
És o sol que aquece,
E traz um sorriso.

Imagina como me sinto,
Lentamente na tua vida a entrar,
Se soubesses o que sinto
Pararias para me escutar?

A chama que arde,
Não tarda a desvanecer,
Tal é a dor,
Que teima em permanecer.

Sinto o calor,
Parece que a enternecer,
Toda esta dor,
Que não tarda a estristecer.

A gaivota que sobrevoa o mar,
Trazendo a tranquilidade,
Iguala o meu amar,
Esperando receptibilidade.

Porque te quero,
Porque te desejo,
Porque sempre que te encontro,
Há sempre algo por encontrar.

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